Quem tem medo do feminismo?

Crescêncio, Cíntia Lima

Abstract:

 
Ao se pensar na produção de um trabalho teórico na área de história, comumente são convocadas categorias que serão as responsáveis por embasar a discussão ao longo da escrita. É nesse sentido que o presente artigo propõe a discussão de uma categoria bastante específica e, com frequência, estabelecida como dada: feminismo. Entendendo o feminismo como movimento, acontecimento, discurso, proponho a reflexão sobre a própria historicidade do termo feminismo, com o objetivo de desvendar os variados sentidos que podem ser atribuídos à expressão. Para isso faço uso de três caminhos que se entrecruzam: a análise de conceitos de dicionários; a reflexão sobre noções de feminismo estabelecidas pelas próprias teóricas do feminismo, e por último a exploração dos discursos sobre feminismo de um órgão de imprensa, no caso, a revista Veja.
 
When you think about the production of a theoretical work in the field of history, commonly categories have to be brought up to base the discussion. That is why this study is aimed at discussing a very specific category often established as already given: feminism. Taking part from an understanding of feminism as movement, event, discourse, this paper proposes a reflection on the very historicity of the term feminism in order to unravel the different meanings that can be attributed to it. To this end, three paths that intersect each other are used: (i) the analysis of concepts of dictionaries, (ii) reflection on notions of feminism established by feminist theorists, and (iii) the exploitation of discourses about feminism from a Brazilian press company: Veja magazine.
 

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