A Educação Ambiental e o projeto comunitarismo na cidade de Pelotas/RS

Silva, Paulo Ricardo Granada Corrêa da

Abstract:

 
O presente trabalho de Dissertação destinou-se a verificar os resultados obtidos com a proposta do projeto Ecomunitarismo da Universidade Católica de Pelotas, junto à Comunidade São Gonçalo, na cidade de Pelotas-RS, durante seus sete anos de existência. Esse trabalho de educação não formal, que nos conduziu à correlata linha de pesquisa no MEA (EANF), possui como meta, também, fortalecer uma área ainda carente de Educação Ambiental que é a avaliação de projetos ainda em desenvolvimento, com o objetivo de apreciar o que foi conseguido, ou não, para, dessa forma, poder colaborar na correção dos rumos. Para tanto, construímos uma base teórica referente ao Ecomunitarismo. Em seguida, averiguou-se qual era a proposta do projeto ecomunitarismo na cidade Pelotas, e, a partir de depoimentos dados pelos participantes, promotores (aplicadores) do projeto e membros da comunidade São Gonçalo, foi indagado o que pretendiam, bem como o que fizeram e o que acham que conseguiram. Finalmente, realizamos uma verificação entre o que propõe a teoria ecomunitarista e aquilo que o projeto estava ou não conseguindo fazer, no caso específico da comunidade São Gonçalo. A referida comunidade São Gonçalo, pelas condições sociais de que era dotada, representava em sua totalidade aquilo a que Marx denominava de Lupemproletariat, ou seja, o lixo de todas as classes. O trabalho pedagógico, desenvolvido pela UCPel, de desvelamento crítico da realidade e de ação transformadora sobre esta comunidade, conseguiu resgatá-la da condição de lumpesinato a que estava imersa. Considerou-se, finalmente, que de uma comunidade que se submetia a resignação solícita, pela condição de alienação sociocultural, na qual se encontrava mergulhada, a roubar-lhe o processo de humanização imposta pelo sistema dominante, passa à ação transformadora de sua realidade. Todavia, há que referenciar a carência do aporte teórico da teoria do ecomunitarismo e o temor de que a comunidade, sem o norte regulador que este representa, no dizer de Velasco, possa ficar andando em círculos, mesmo diante das melhores intenções.
 
Cette dissertation est destinée à verifier les résultats abtenus avec la proposition du projet « Ecomunitarismo » de l’Université Catholique de Pelotas avec la communauté « São Gonçalo » dans la ville de Pelotas, pendant ses sept années d’existence. Ce travail d’Education non formel, qui nous a conduit à la correspondante ligne de recherche dans le MEA (EANF), a-t-il aussi comme but, fortifier un domaine encore absente de « Educação Ambiental », qui c’est l’évaluation des projets en développement, avec l’objectif d’apprécier cela qui a été obtenu, ou non, pour, de cette façon, pouvoir colaborer dans la correction des tournoures. Pour cela, nous avons construit une base théorique concernante au « Ecomunitarismo ». Ensuite, nous vavons fait une enquête en demandant quelle était la proposition du projet « Ecomunitarismo » dans la ville de Pelotas et à partir des dépositions données pour les participants, les applicateurs du projet et les membres de la communauté « São Gonçalo », on lui a demandé quelles étaient leurs intentions, ainsi que qu’est-ce qu’ils pensait qu’ils avaient obtenu. Finalement, nous avons réalisé une vérification entre celui qui propose la théorie « Ecomunitarista » et cela que le projet a obtenu ou non, dans le cas spécifique de la communauté « São Gonçalo ». La communauté en question, pour les conditions sociales de qui était douée, répresentait dans sa totalité cela que Marx appellait de « Lupenproletariat », cet à dire, l’ordure de toutes les classes sociales. Le travail pédagogique, developpé par l’UCPel, de découverte critique de la réalité et de l’action qui transforme cette communauté l’a sauvé de l’état de « lumpesinato » dans lequel elle a été immergé. On a consideré finalement, que d’une communauté qui se sumettait à la resignation prévenante par l’état d’aliénation socioculturel, dans laquelle elle se trouvait plongée, lui en volant le processus d’humanization imposé pour le système dominant, passe à l’action qui modifie sa réalité. Cependant il faut faire de références à la necessité de l’appui théorique du « Ecomunitarismo » et la crainte de que la communauté, sans nord de régulation que ceci répresente, dans l’énonciation de Velasco, puisse marcher en cercles, quand même en avant des meilleurs intentions.
 

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  • IE - Mestrado em Educação Ambiental (Dissertações)