A potência da representatividade de uma ariel negra: a corporeidade negra como territórios de desconstrução do racismo

Abstract:

 
No entrelaçamento de estudos culturais pós-estruturalistas e estudos negros, esta pesquisa partiu da repercussão da divulgação do elenco da releitura em live-action da clássica animação A pequena Sereia (1989). O anúncio que a princesa sereia dos sete mares, Ariel, ganharia vida pela interpretação da artista negra Halle Bailey causou reações no público, tanto de apoio a escolha dos estúdios Disney, quanto manifestações de racismo. Para pensar sobre esta corporeidade protagonista nas telas, foi realizado o mapeamento de jornais, revistas e blogs onlines, artigos que versassem sobre a Ariel negra. Operando com conceitos de representação e negritude, argumento que este corpo negro ressignifica a personagem sereia-princesa-protagonista, podendo ser visto como território de potência de representatividade e desconstrução do racismo.
 
En el entrelazamiento de los estudios culturales postestructuralistas y estudios niegros, esta investigación partió de la repercusión de la difusión del elenco de la relectura live-actiondel clásico de animaciónLa Sirenita (1989). El anuncio de que la princesa sirena de los siete mares, Ariel, cobraría vida a través de la interpretación de la artista negra Halle Bailey,provocó reacciones en el público, tanto a favor de la elección de los estudios de Disney, como manifestaciones de racismo. Para reflexionar sobre esta corporeidad protagonista en las pantallas, se mapearon periódicos, revistas y blogsonlines, artículos que tratan del Ariel negra. Operando con conceptos de representación y negrura, sostengo que este cuerpo negro da un nuevo significado al personaje sirena-princesa-protagonistayque puede verse como un territorio de poder para la representatividady deconstrucción del racismo.
 
In the interweavingof post-structuralist cultural and black studies, this research started from the repercussion of the dissemination of the cast of the live-action re-reading of the classic animation The Little mermaid(1989). The announcement that the mermaid princess of the seven seas, Ariel, would come to life through the interpretation of black artist Halle Bailey caused reactions in the public, both in support of the choice of Disney studios, and manifestations of racism. To think about this protagonist corporeality on the screens, online newspapers, magazines and blogs were mapped, articles dealing with black Ariel. Operating with concepts of representation and blackness, I argue that this black body gives new meaning to the mermaid-princess-protagonist character, which can be seen as a territory of power for representativenessand deconstruction of racism.
 

Show full item record

 

Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

:

  • IE - Artigos publicados em periódicos