Violência contra infâncias LGBTI+ na educação: por narrativas ficcionais para pedagogias Queer

Cassal, Luan Carpes Barros; Oliveira, Tainá dos Santos

Abstract:

 
Diante das condições opressivas presentes nos espaços formativos e do aumento da violência letal contra população LGBTI+, parece imprescindível considerarmos a escola, também, como lugar de produção do viver. Entendemos que a violência e seus efeitos não estão ontologicamente conectados aos corpos dissidentes, mas antes, reconhecemos força disruptiva perante as normas sociais. Buscamos, portanto, visibilizar modos de ser que emergem no processo pedagógico, quando atravessados por opressões e violências que se interseccionam. Para isso, apostamos que contar histórias dissidentes é um esforço na contramão da narrativa hegemônica do grupo vitorioso. O presente artigo performa um exercício narrativo a partir da imagem de crianças e adolescentes, que estabelecem outras formas não só de performar, mas de garantir o reconhecimento do gênero no ambiente escolar, anunciando, assim, uma pedagogia queer.
 
Ante las condiciones opresivas presentes en los espacios formativos y el aumento de la violencia letal contra la población LGBTI+, parece imprescindible considerar la escuela también como un lugar de producción del vivir. Entendemos que la violencia y sus efectos no están ontológicamente conectados a los cuerpos disidentes, sino que reconocemos una fuerza disruptiva frente a las normas sociales. Buscamos, por tanto, visibilizar modos de ser que emergen en el proceso pedagógico, cuando son atravesados por opresiones y violencias que se interseccionan. Para ello, apostamos en que contar historias disidentes es un esfuerzo en contra de la narrativa hegemónica del grupo victorioso. El presente artículo realiza un ejercicio narrativo a partir de la imagen de niños y adolescentes, que establecen otras formas no solo de actuar, sino también de garantizar el reconocimiento del género en el ambiente escolar, anunciando así una pedagogía queer.
 
Given the oppressive conditions present in educational spaces and the increasing lethal violence against the LGBTI+ population, it seems essential to consider the school as a place of production of living. We understand that violence and its effects are not ontologically connected to dissident bodies, but rather, we recognize their disruptive force against social norms. Therefore, we seek to make visible ways of being that emerge in the pedagogical process when intersected by oppressions and violence. To do this, we believe that telling dissident stories is an effort against the hegemonic narrative of the victorious group. The present article performs a narrative exercise based on the image of children and adolescents who establish other ways not only of performing but also of ensuring gender recognition in the school environment, thus announcing a queer pedagogy.
 

Description:

Revista Diversidade e Educação, v. 11, n. 1, p. 20-46, 2023.

Show full item record

 

Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

:

  • IE - Artigos publicados em periódicos